rfid-blog A ACURA é a pioneira no mercado de Identificação por Radio Frequência (RFID) no Brasil e América Latina, e tem desbravado com sucesso, desde o final dos anos 90, a sua adoção em larga escala nos mais diversos setores da economia, da mineração à siderurgia, da agricultura ao processamento de alimentos, da logística ao varejo, do transporte à cadeia de distribuição, do controle de acesso ao gerenciamento de ativos.

A ACURA ainda tem forte presença no setor de ITS (Intelligent Transportation Systems), liderando no fornecimento de leitoras RFID para sistemas de pedágio. Promotora de novas tecnologias, inovadora, ágil e com foco na viabilidade dos projetos de vanguarda.

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Aplicação criada no Porto ajuda cegos a evitar perigos

Uma plataforma digital móvel para auxiliar pessoas cegas, dando-lhes informações sobre o ambiente que as rodeia, pontos de interesse específicos e zonas consideradas perigosas, como calçadas e escadas, está a ser desenvolvida por um instituto do Porto.

Este conjunto de tecnologias, criadas no âmbito do projeto CE4Blind, resultou de uma parceria entre o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) e a Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos.

O sistema integrado, composto por uma bengala eletrônica, uma aplicação móvel e um módulo de visão por computador, utilizadas em simultâneo ou individualmente, “explora formas de usar tecnologia para potencializar o aumento da autonomia de pessoas cegas” de uma maneira “não invasiva”, disse à Lusa o investigador do INESC TEC João Barroso.

“Esta aplicação permite a configuração de uma rede de sensores, a georreferenciação dos vários elementos e a inserção de informação relacionada com cada ponto de interesse (POI)”, explicou.

As pessoas cegas podem utilizar estas bengalas da mesma forma como utilizam as tradicionais bengalas brancas. A bengala eletrônica permite a leitura de etiquetas RFID (identificação por radio-frequência) previamente instaladas em locais de interesse, como por exemplo junto a calçadas, escadas ou outro tipo de locais de importância.

“As pessoas cegas podem utilizar estas bengalas da mesma forma como utilizam as tradicionais bengalas brancas, proporcionando-lhes uma utilização confortável e que, ao mesmo tempo, lhes dá informação e alertas sobre o ambiente que os rodeia”, comunicando por Bluetooth com o ‘software’ instalado no dispositivo móvel.

Como explica o investigador, a interação da aplicação com o utilizador é feita através de vibração e de voz, podendo este pedir e obter mais informação através de um ‘joystick’ incorporado na bengala.

O módulo de visão por computador permite a leitura de texto, reconhecimento de alguns objetos do dia-a-dia e ainda a validação visual da localização do utilizador, sempre num determinado local tenha sido feito um reconhecimento prévio do ambiente.

Funciona sem necessidade de ligação à Internet. No entanto, quando ‘online’, é possível aceder a outros recursos, nomeadamente capacidade de cálculo externa e o acesso a atualizações do sistema.

De acordo com João Barroso, este sistema “é extremamente útil em situações onde o utilizador pode ser colocado em perigo, como numa estação de trem, onde as pessoas cegas estão expostas a diferentes situações” (queda na via férrea, por exemplo) ou em ocasiões “mais simples, como a aproximação a escadas rolantes”.

Funciona sem necessidade de ligação à Internet

Funciona em ambientes onde, previamente, foi instalada uma rede de sensores, nomeadamente etiquetas RFID identificando os POI e a respectiva informação inserida na base de dados.

“Não conhecemos, até ao momento, nenhum sistema que disponibilize às pessoas cegas, de forma integrada, um conjunto de tecnologias de interação fácil e com um nível elevado de informação, como é o caso do CE4BLIND”, indicou.

De acordo com o investigador, existem no mercado várias tecnologias que abordam este tema de forma fragmentada, como aplicações móveis para o reconhecimento de texto e até bengalas com outro tipo de sensores.

“Neste último caso, e pelo conhecimento que temos, não são utilizadas pela maioria das pessoas cegas por questões relacionadas com o seu peso, por não fornecerem informação de contexto e apenas indicarem a presença de obstáculos. Outro fator limitador da adoção destas bengalas é seu preço, geralmente elevado face ao benefício apresentado”, acrescentou.

Esta linha de investigação, que tem vindo a ser desenvolvida desde 2008, com início no projeto SmartVision, ao qual se seguiu o Blavigator e, finalmente, o CE4BLIND, foi financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

Este último projeto foi atribuído, recentemente, o prémio de Inclusão e Literacia Digital, da Rede TIC e Sociedade do Departamento para a Sociedade de Informação da FCT.

A equipe, constituída por seis investigadores e professores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e do INESC TEC e um bolsista, pretende agora instalar um demonstrador desta tecnologia num espaço público, que permita a avaliação por um conjunto maior de utilizadores cegos, durante “um grande” período de tempo.

Fonte: Jornal de Notícias – Portugal.

Tags: Internet of Things , Novas Tecnologias, Segurança Eletrônica, Saúde

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A ACURA ainda tem forte presença no setor de ITS (Intelligent Transportation Systems), liderando no fornecimento de leitoras RFID para sistemas de pedágio. Promotora de novas tecnologias, inovadora, ágil e com foco na viabilidade dos projetos de vanguarda.